terça-feira, 30 de junho de 2009

Jornalista é quem tem diploma, pombas!

A designação jornalista é uma habilitação do curso de comunicação social. Ser jornalista é muito mais além do que saber escrever matérias e artigos para um jornal. Foi definido pelo STF, aliás, por Gilmar Mendes, amiguinho de Daniel Dantas (DIGA COM QUEM ANDAS QUE LHE DIREI QUEM ES), que não existe mais a obrigatoriedade do diploma para a função de jornalista, mas, em partes, isso é um ledo engano. O veículo de comunicação poderá sim ter qualquer cidadão comum ocupando o lugar de um profissional diplomado, porém este cidadão está longe de poder utilizar a profissão jornalista atribuída a sua pessoa, ao menos não na essência. Sem essência eu também sou advogado e quem sabe um médico: “passa gelol que passa”, ora bolas.

O jornalista formado e diplomado tem toda uma grade de aprendizado acumulada por quatro anos de estudos. Realiza pesquisas na teoria da comunicação, na história geral, na ética jornalística, na técnica e, principalmente no estilo jornalístico.

Além disso, é comum qualquer pessoa por aí que um dia escreveu uma matéria num jornal se autodenominar jornalista: outro ledo engano. O jornalista profissional tem capacitação não apenas para imprensa, mas para o rádio, para a televisão, para internet, assessorias de comunicação, ou seja, qual cidadão conseguirá fazer tudo isso que um jornalista pode fazer? Pode até conseguir, mas sem método, sem disciplina, sem conhecimento de linguagens apropriadas a cada uma é complicado.

Tudo bem, pelas frases defendidas acima, vemos também que o jornalista é deveras egocêntrico, claro que é, nunca vi um jornalista elogiando outro. Generalista? Talvez. E de onde veio esse egocentrismo? Parte do diploma alcançado com muito esforço, muito trabalho, muito conhecimento adquirido e praticado durante a academia de jornalismo e no mercado de trabalho.

A regulamentação pode não existir, mas o empresário de comunicação que contratar qualquer um para fazer o que a gente faz; com certeza sairá perdendo. Por isso não me preocupo, pois espero continuar atuando ao lado de pessoas inteligentes. A empresa que preferir o não formado ou o mal formado, não nos merece.

Um comentário:

  1. concordo...
    de que adiantariam então todo um suor,de quem se dedica por durante quatro anos numa faculdade,muitas das vezes pagando o preço por sonhar em estar ali,ter todo o conhecimento e todas as tecnicas;se numa possivel entrevista de emprego,ele vai estar de igual para igual,com alguem que não tem um terço de seu conhecimento e estudo...isso pra mim é 100% antiético

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